• Lua: único satélite natural da Terra, sendo o quinto maior do Sistema Solar; estima-se que tenha sido formada há cerca de 4,5 bilhões de anos; encontra-se a 384 mil km da Terra e seu diâmetro (equatorial) é de 3.475 km; seu período orbital ao redor da Terra (translação) é de 27 dias, sendo também sua rotação em torno seu eixo de 27 dias (rotação sincronizada).
  • Fases da Lua: são os aspectos visuais da Lua durante  seu período orbital ao redor da Terra.
    O Sol sempre ilumina uma parte da Lua (assim como ilumina uma metade da Terra); à medida que a Lua se desloca em sua órbita, sua metade iluminada vai mudando.
    As principais fases deste  ciclo lunar são: 1) Lua Nova, quando a face da Lua voltada para a Terra não está iluminada; 2) Lua Crescente, quando a área iluminada surge e vai crescendo; 3) Lua Cheia, quando  a face da Lua voltada para a Terra está totalmente iluminada (nesta ocasião, a Lua está no ponto  mais afastado do Sol); 4) Lua Minguante, quando a parte iluminada vai ficando cada vez menor; ao desaparecer totalmente, entramos num novo ciclo lunar.
  • Rotação Síncrona: a Lua gira em torno de si mesma no mesmo tempo que leva para orbitar a Terra (27 dias); por isso da Terra vemos sempre a mesma face da Lua.
  • Movimentos da Terra:

1) rotação (movimento ao redor de seu eixo): um dia (24 horas).

2) translação (movimento ao redor do Sol): um ano (365 dias e 6 horas).

3) precessão (mudança no eixo de rotação):   a Terra oscila muito lentamente em torno de seu eixo levando cerca de 25.800 anos  em um movimento semelhante ao giro de um pião.

4) ano galáctico (movimento de todo o Sistema Solar em uma órbita gigante ao redor do centro da Via Láctea): 226 milhões de anos.

5) navegação pelo Grupo Local (movimento de toda a Via Láctea ao redor do centro do Grupo Local de Galáxias).

6) expansão cósmica (Fluxo de Hubble) (movimento de todo o Grupo Local de Galáxias pelo Universo como decorrência do Big Bang).

  • Estações do Ano: são decorrentes da inclinação do eixo da Terra (linha que passa pelos polos norte e sul) em relação ao plano da órbita ao redor do Sol (cerca de 23 graus); assim, não sendo perpendicular, um dos hemisférios terrestres sempre receberá mais diretamente a luz do Sol do que o outro; à medida que a Terra gira em torno do Sol,  os hemisférios norte e sul experimentam estações opostas.
  • Eclipse: fenômeno que ocorre quando um corpo celeste fica total ou parcialmente oculto pela interposição de outro. Existem dois tipos: eclipse lunar e eclipse solar. O  fenômeno só ocorre quando houver um alinhamento das órbitas da Terra ao redor do Sol e da Lua ao redor da Terra.

Eclipse lunar (alinhamento  Sol – Terra – Lua): a Terra bloqueia a luz do Sol e a Lua (Lua cheia) entra na sombra projetada pela Terra. Se ficar inteiramente na sombra, a eclipse é total, caso contrário, parcial.

Eclipse solar (alinhamento Sol – Lua – Terra): o disco escuro da Lua (Lua nova) cobre o disco luminoso do Sol. Este tipo de eclipse pode ser total (só visível por uma faixa da Terra chamada caminho da totalidade) ou parcial (visto de outros pontos da Terra).

  • Aurora Boreal (hemisfério norte) e Aurora Austral (hemisfério sul): fenômeno ótico que ocorre no céu noturno em regiões polares causado pelo impacto de partículas do espaço (ex.: vento solar) com a atmosfera superior da Terra, estimulando o oxigênio e outros gases a brilhar e produzir um fulgor de luzes coloridas em diversos formatos (linhas,  arcos, cortinas onduladas, feixes de raios, coroas, etc).
  • Marés: alterações dos níveis da água do mar causadas em grande parte pela força de gravidade da Lua e mais moderadamente pela do Sol. A altura das marés alta e baixa também varia: nas fases de Lua Nova e Cheia as forças gravitacionais da Lua e do Sol estão na mesma direção, o que produz as maiores marés altas e as menores marés baixas (marés de sizígia); nas fases de Lua Crescente e Minguante as forças gravitacionais da Lua e Sol  agem uma contra a outra produzindo marés mais baixas (marés de quadratura).
  • Arco-íris: fenômeno ótico e meteorológico que ocorre quando a luz solar  incide sobre gotas de chuva provocando a dispersão da luz em seus vários componentes espectrais (separação da luz em suas várias cores).